CONSULTORIA EMPRESARIAL

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“Liderar não é dominar, mas, sim, a arte de convencer as pessoas a trabalharem com vistas a um objetivo comum.” (Daniel Goleman)

Uma empresa é como um organismo vivo e todos que nela trabalham fazem parte de um sistema. Desta forma, as aptidões emocionais que possibilitam a boa convivência e harmonia entre colaboradores (chefes e subordinados) deveriam ser valorizadas como a meta número um no plano das habilidades empresariais através de treinamentos bem estruturados.

A maioria dos problemas no desempenho de colaboradores não surge de repente, mas se desenvolve com o tempo.

Podemos comparar o ambiente de trabalho a um casamento em que disfunções emocionais assumem formas semelhantes, ocasionando atritos e divergências e atingindo seu pico na desistência e separação.

Um elemento importante, por exemplo, é o FEEDBACK. Através dele é possível que se troquem informações que possibilitem às pessoas saberem se suas tarefas estão sendo bem executadas ou se precisam aprimorá-las ou reformulá-las totalmente. A falta do feedback deixa todos no escuro, sem saber o que era esperado ou se fizeram um bom trabalho.

Como parte do feedback, destaca-se a crítica que de certa forma se caracteriza por ser uma das mais importantes tarefas de um administrador. Poder externar reclamações sob a forma de críticas construtivas e criar um ambiente em que as diferenças não sejam motivo de discórdia faz com que o trabalho em equipe seja agradável e eficaz. Entretanto, esta prática pode ser temida e postergada. Um chefe que demora a se expressar pode acabar explodindo e fazendo com que os colaboradores se sintam como vítimas e com raiva. Uma forma de externalizar a crítica de forma construtiva, por exemplo, é dirigi-la às tarefas e não ao caráter da pessoa que as realiza. Se o chefe diz ao colaborador “Você é um incompetente mesmo” está ofendendo a pessoa e não mostrando que o que ela realizou foi improdutivo. Desta forma, as críticas são entendidas mais como ataques pessoais do que como reclamações específicas.

A motivação para que nos aperfeiçoemos está na crença de que podemos aprimorar o que fazemos, mas algumas mensagens como a frase acima, podem nos tornar desiludidos, raivosos e nos fazer desistir. A saúde emocional da empresa – eficiência, satisfação e produtividade dos colaboradores – assim como a de um casal depende da forma como as queixas são transmitidas.

Sarcasmo e descaso, por exemplo, provocam uma reação defensiva e fuga à responsabilidade evitando qualquer contato com aquele que nos agrediu. Acabamos nos retraindo cada vez mais, até desistirmos totalmente.

Outro elemento importante que estimula um trabalho mais eficiente e participativo é a valorização das atividades realizadas, independente de quais sejam. A soma dos talentos de todos possibilita a criação de uma rede que permite que o sucesso seja alcançado coletivamente; a empresa é como uma engrenagem, sem uma minúscula peça, fica impossibilitada de girar. A competição deveria ser substituída pela cooperação e valorização das aptidões individuais atuando em conjunto no grupo. Algumas empresas tendem a valorizar e premiar certos trabalhos em detrimento de outros, causando frustração e ressentimento em muitos colaboradores.

As práticas citadas acima são apenas algumas que contribuem para o sucesso e crescimento de uma organização. Parecem tarefas fáceis, mas na realidade são bem complexas. Como tudo, é preciso que se mudem concepções e atitudes ultrapassadas, algo que exige treinamento, dedicação e humildade.

Cabe ao consultor realizar o diagnóstico da saúde organizacional, detectando crenças e comportamentos disfuncionais individuais e coletivos. A partir daí, são elaboradas estratégias para que haja a modificação destes. Estas serão implementadas com a orientação e participação do consultor e colaboradores (chefes e subordinados).

Patricia Madeira - Psicóloga

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